VOLUNTARIADO
O mais nobre exercício de Cidadania
Maria Lúcia Narciso Russo


Para algumas pessoas, a vida se resume em rotinas: acordar cedo, trabalhar, estudar, cuidar dos filhos, arrumar a casa, pagar contas, resolver problemas, levar as crianças à escola, fazer compras no supermercado, etc... etc... Para outras pessoas, no entanto, a vida é mais que rotinas é também, doação ao próximo. Estas pessoas conseguem disponibilizar conhecimentos e habilidades para ajudar o outro sem prejuízo de suas atividades profissionais ou de sua vida pessoal. Para elas, estes momentos representam satisfação e bem estar consigo mesmo.
São inúmeras as possibilidades de ajuda, enquanto trabalho voluntário: crianças, idosos, portadores de deficiência, doentes, mães solteiras, jovens delinqüentes, enfim, todos precisam de alguém.
As crianças gostam que brinquem com elas, ou lhes contem histórias; os idosos gostam de ser acolhidos com carinho e se sentem respeitados quando valorizamos suas experiências de vida; os portadores de deficiência, são receptivos àqueles que os auxiliam a resgatar a auto-estima e a acreditar que são capazes de atingir metas que superem sua limitação física; os doentes, apreciam aqueles que os amparam nas dificuldades impostas pelas doenças sejam elas de caráter físico ou psicológico; as mães solteiras precisam de alguém que as ajude a rever seus conceitos de vida a fim de melhor contribuir para educação de seu futuro filho; os adolescentes delinqüentes, precisam de pessoas que os orientem para a descoberta de novos caminhos. Muitas pessoas aderiram à prática do voluntariado e expressam alegria e satisfação nas atividades que se propuseram a fazer. Outros, no entanto, nunca tentaram. Mas, por que não? Será que é porque não conseguem organizar seu tempo, ou porque não conseguem acreditar que são capazes de ajudar, ou ainda, porque não olharam para dentro de si mesmos
Às vezes acreditamos, que para correspondermos aos ensinamentos de CRISTO, precisamos somente participar das missas, contribuir com o Dízimo, fazer orações, ou cumprir promessas. E quantas promessas fazemos! Ao oferecermos sacrifícios, geralmente nos penitenciamos de coisas materiais, como: não comer um alimento do qual gostamos muito, não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, doar roupas, fazer doações em dinheiro, percorrermos uma grande distância de joelhos, e outras mais. Considero que todos sacrifícios são válidos, porém, por que não experimentar a possibilidade de doar SERVIÇOS ao próximo? Quem já o fez, concordará que é uma sensação inigualável. Para mim, é a maneira mais intensa de sentir o Amor que CRISTO nos ensinou. Esperamos demais para demonstrar o amor que talvez, não seja mais possível amanhã. Deus está esperando que comecemos a fazer, agora, tudo aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados.

Aproveite esta dádiva de DEUS. Reconheça o PRÓXIMO! Modifique a sua rotina! Descubra a SI MESMO!

Maria Lúcia Narciso Russo é Psicóloga Organizacional e Psicodramatista




[
Voltar ] [ Topo ] [ Home ]