Vila Palmeiras - Busca de uma data de Fundação

por
Benedito Camargo



Esta imagem é a composição de vários fotogramas extraidos de um filme sobre melhorias na Vila Palmeiras no ano de 1954.


Hoje a Paróquia São José é a guardiã dos escritos de Vera Pradella que entregou um original ao padre Marcio Campos da Silva. Torcemos que novos documentos possam ser encontrados e possamos fundamentar o dia 13 de setembro de 1890 como a data da fundação.



Buscando a origem

Pelo que temos em pesquisas sobre a fundação de Vila Palmeiras não conseguimos precisar uma data de fundação. Como sabemos nossa região nasce a partir da posse das terras "d'alem do anhamby" por Manuel Preto em 1580, não existindo um ato oficial de fundação da Freguesia do Ó. Com a formação da fazenda nestas terras e pela necessidade de mão de obra foi se tornando um pequeno patrimônio com moradias daqueles que aqui chegaram.

"O tempo não para", e constatamos que os herdeiros do "citio Jaragoa" por não darem continuidade no trato feito por Manuel Preto e Agueda Rodrigues, quando da doação para a Igreja, "até o fim do mundo", tudo se fragmentou e a propriedade passou por muitos novos donos.

Em 15 de setembro de 1796, por decreto, dona Maria I, rainha de Portugal, constitue a Paróquia Nossa Senhora da Expectação do Ó, a primeira da região, e em 15 de setembro de 1951 houve o desmembramento do território que deu origem a Paróquia São José, sediada então onde no final do século dezenove havia um sitio.

Segundo Vera Lúcia Pradella que escreveu e continua pesquisando junto com algumas famílias, antigos proprietários das terras, e que hoje conhecemos como Vila Palmeiras. Em seu trabalho Vera utiliza uma transcrição conseguida pelo Portal do Ó do "Teor de Escritura de Venda e Compra de Escrava, Transcrito do texto original - Livro nº 2 - Páginas 04vº/ 05 - Data 03 de Novembro de 1871", no 4° Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais e Tabelionato de Notas - Nossa Senhora do Ó, na pessoa do Bel. Francisco Fazion. Tal escritura providenciada em terras Oenses, lavrada em cartório, descreve que o comprador é um dos moradores dessa região. Esse documento foi conseguido quando da produção do Filme "Freguesia do Ó, cenas de um bairro, histórias de uma cidade", dirigido por André Costa em 2006.

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