A Feira das Nações continua dando certo!
Hylario Guerrero

Quem ainda não ouviu falar da Feira das Nações, da Freguesia do Ó – quem disser que nunca ouviu a respeito, é porque não é deste planeta!

Claro que houve algumas modificações. A primeira delas, a ressaltar, foi a mudança de local, antes na praça aberta, no Largo da Matriz, mas já há algum tempo a Feira, tem funcionado, perfeitamente, dentro da Creche Menino Jesus, sob a batuta do Pe. Noé.
Por que não é mais no Largo da Matriz?
Inúmeras respostas, umas certas, outras erradas e até inventadas, já foram dadas. Mas a principal delas foi a violência que tomou conta da praça, e a estrutura cresceu de tal forma, que os próprios coordenadores de barracas começaram a sentir medo. Sem contar o trânsito, a depredação à praça e até aos bares em volta.
O número de barracas também diminuiu. Mas acredite, está crescendo novamente a cada ano. Este ano o destaque para as barracas já tradicionais de sempre: Brasileira; Italiana; Portuguesa; Japonesa; Árabe; Americana; Espanhola; Vinho Quente; Artesanato; e outras menores de brincadeiras e jogos – não menos importantes!
Quando dizemos que, “Feira das Nações, o evento que continua dando certo”, queremos dizer do sucesso que este ‘Encontro’ de confraternização e trabalho em prol do próximo, tem tido valor significativo ao longo de tantos anos. Estamos falando da Obra Assistencial Nossa Senhora do Ó. Quanta gente já passou pela Feira, ajudou inclusive a fundá-la, a dar seus primeiros passos, e que hoje, infelizmente, já não está mais conosco.
Quanta gente já passou pela Feira, visitando o evento, comendo dos maravilhosos almoços, quitutes, salgados, doces, comprando nem que fosse um bolinho de bacalhau, apenas para dizer: eu ajudei como pude, eu também colaborei!
Quantos amigos já estiveram trabalhando nesta Feira, e mesmo hoje não estão mais entre nós, cabe sempre uma homenagem, um muito obrigado a todos que fizeram esta super Feira chegar até onde chegou.
Não dá para citar nomes, mas arrisco em dois, como irmã Maria Luiza Nogueira e irmã Maria Julia, que passeavam pelas ruas da praça, indo de barraca em barraca, rezando conosco, convocando em preces uma feira cada vez melhor, abençoando o nosso trabalho. Sem dúvidas, os nomes destas duas irmãs ficarão para sempre em nossas lembranças devido o apoio, e o carinho dispensados a todos nós.
Quanto ao Padre Noé, nem é preciso falar muito, ou nem é preciso dizer nada. Basta apenas falar em “Feira das Nações” para ter seu nome lembrado, presente a cada reunião, presidindo, a frente de todos, conciliando, planejando, executando...
E tantos outros nomes que não podem ser citados um a um, porque o espaço não daria para citar tantos nomes. E depois, porque haverá injustiça, com certeza iremos esquecer o nome de alguém e isto de forma alguma seria justo. Mas a todos os apoiadores e gente que tem trabalhado – nos bastidores, na organização, por traz das câmeras – nosso reconhecimento, nosso muito obrigado.

Quem já não experimentou parte deste cardápio?
Quem pode resistir à feijoada ou ao churrasco da barraca brasileira; ao bacalhau, a lingüiça, a sardinha e a alheiras, e os bolinhos de bacalhau da portuguesa; ao putchero e ao churros da espanhola; o yakisoba, sushi e ao sashimi e os variados pastéis da japonesa; à lasanha, à macarronada e a pizza da italiana, os doces, quibes e esfihas árabes, os diversos lanches à base de hambúrgueres da americana. Sem contar o sucesso que fazia o strudell, o chopp e os doces da barraca alemã; o pão de queijo; as empanadas e os bolos da barraca chilena; o acarajé, o baião de dois; camarão no espeto, a tapioca e a mandioca com carne seca da barraca nordestina, e os coquetéis e as batidas da hawaina. Sem contar os inúmeros shows de palco, que reuniam milhares de pessoas, com danças e músicas típicas. Bandas de rock, revelando talentos do nosso bairro, as homenagens, autoridades, e as escolas de samba encerrando com chave de ouro o evento.
Estamos em 2007, prontos para uma nova versão da Feira, que ainda tem fôlego, e reúne milhares de pessoas, em dois finais de semana. (no evento do ano passado foi computada a presença de seis mil pessoas). Este ano a data também mudou, passando para 28 e 29 de julho, 04 e 05 de agosto.

UM CONVITE A TODOS
Venham participar de mais este evento que será na Creche Menino Jesus, onde os ‘Camilianos’ da ordem de São Camilo, estão presentes dando todo tipo de apoio, colaborando com o evento. Mas é a antiga equipe, chamada “Equipe de Apoio da Creche”, sob a responsabilidade e direção do Padre Noé Rodrigues, que estará mais uma vez comandando o espetáculo.
Não podemos esquecer de mencionar que são 8 creches espalhadas pelo nosso bairro que são atendidas. Elas compõem a ‘Obra Assistencial Nossa Senhora do Ó’, o que dá um percentual de mais de 1.500 crianças, carentes, assistidas.
A ‘Feira das Nações’ é um grande orgulho para o nosso bairro – Freguesia do Ó, sendo comparada às grandes festividades como a Festa de Nossa Senhora de Achiropita, no Bixiga; São Genaro na Moóca; São Vito no Brás; Santo Antonio no Pari, Nossa Senhora Imaculada em Osasco – km 21, e outras.
Mas para que o sucesso de nossa Feira/Festa seja mais uma vez apreciado, objetivo aferido, metas conquistadas, será preciso a presença da população, a participação de todos. Espalhe as datas e o local, faça sua propaganda pessoal, traga amigos, parentes, conhecidos, divulgue o quanto puder... só assim o evento será, mais uma vez, um grande sucesso.
Nossos agradecimentos a todos os patrocinadores que fazem com que este evento se torne realidade. Patrocinadores que não medem esforços, que doam com carinho, com toda boa vontade, ajudando as barracas, a montarem seus cardápios e servir a população. Patrocinadores que sem dúvidas sabem da importância desta ação e de que serão dignamente recompensados. Alguém lá de cima está acompanhando sua boa ação.
E quanto a nós, equipe de trabalho, seja qual for a nossa função: cozinheiros, garçons, recepcionistas, montadores, repositores, também seremos altamente recompensados, por constatarmos que a nossa obrigação foi feita. Mais uma vez, um grande bem foi feito a alguém. Servir – este é o nosso intuito. Servir – este é o nosso maior mérito! E contamos uns com os outros, e principalmente com VOCÊ para que esta nossa realização seja uma graça recebida de Deus!

Saiba mais sobre a Feira:

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